QUEM SOMOS

O Labeh pode ser caracterizado como um grupo bastante interdisciplinar. Não poderia ser diferente, uma vez que a própria Geografia já se pretende um elo de conexão entre diferentes áreas do conhecimento para poder dar conta de interpretar o chamado espaço geográfico, objeto desta ciência.
O laboratório busca potencializar o diálogo integrativo entre distintas áreas do conhecimento, lançando mão em suas análises de abordagens da Geografia Cultural, da História Ambiental, da Geografia Histórica, da Ecologia de Florestas, da Antropologia e da Arqueologia.
Em sua caminhada investigativa, o LaBEH tem utilizado a paisagem como elemento central de suas análises integrativas, entendendo-o como síntese da relação histórica de sociedades e naturezas, um acoplamento irreversível do que dicotomicamente nos acostumamos a separar em dois polos: uma dimensão natural de um lado e uma dimensão cultural como seu oposto.
Entretanto não é de hoje que a Geografia acertadamente atesta que a paisagem tem a capacidade de guardar em sua morfologia - seja pela presença de certos elementos, seja pela falta deles - indícios de que sociedades humanas interagiram com aquele ambiente e o modificaram. Essas alterações muitas vezes chegam até os dias de hoje e nos auxiliam a contar histórias de pessoas e plantas que não figuram nos arquivos oficiais, com sua documentação lavrada por mãos brancas de ascendência europeia.
Assim temos impressos na estrutura material, biológica e cultural da paisagem os testemunhos de populações marginalizadas pela historiografia. E ainda, por detrás desta materialidade, uma inexorável riqueza simbólica marcada pela relação entre seres humanos, não-humanos e mais-que-humanos, relações geradas por aquele e geradoras do ambiente específico sincronicamente, numa dialética única de povos e paisagens, com suas características únicas. São povos que sentiram, interpretaram, manejaram e criaram o ambiente em que atuavam, em um sem-número de relações que exprimem outras potencialidades no desvelar do viver neste planeta.
As marcas nas paisagens expressam uma dimensão das relações sociedade-natureza, são uma janela para a compreensão do funcionamento dos sistemas socioecológicos e permitem, por exemplo, vislumbrar interações de grupos humanos que participam da paisagem a partir de pressupostos que distintos daqueles da civilização capitalista hegemônica, habitando as brechas do mundo moderno-colonial.
Membros atuantes
Atualmente o LaBEH conta com 5 doutores(as), 1 doutorando, 1 mestre, 1 mestrando, 3 bacharéis e 6 colaboradores
Fez a sua graduação em Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, o mestrado e o doutorado em Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e dois pós-doutorados; um em História Ambiental na Universidade Alpen-Adria, Áustria (2007) e outro em Arqueologia Histórica (2015) no Museu Nacional (UFRJ). Atualmente é Professor Associado aposentado do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio e membro do corpo docente do Programa de Pós Graduação em Ciência da Conservação e Sustentabilidade (Mestrado Profissional em Ciência da Sustentabilidade), da PUC-Rio. É pesquisador sênior colaborador do Instituto Internacional para Sustentabilidade. Foi membro do Mestrado Profissional em Engenharia Urbana e Ambiental da PUC-Rio/Universidade de Braunschweig e foi colaborador do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais e Florestais da UFRRJ. Seu interesse maior é o estudo das interações entre sociedade e natureza ao longo do tempo. Suas pesquisas combinam as abordagens da Ecologia Histórica, da Arqueologia da Paisagem e da História Ambiental.
Ele é professor Adjunto do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e coordenador do Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica. Possui título de graduação em Geografia pela PUC-Rio e mestrado em Botânica pela Escola Nacional de Botânica Tropical do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde desenvolveu pesquisa na área de História Ambiental da Mata Atlântica. A tese de Doutorado foi realizado no Programa de pós-graduação em Ecologia da Universidade de Brasília, tendo desenvolvido pesquisa na área de Fitogeografia e Ecologia de Comunidades de cerradão. Realizou doutorado sanduíche na Colorado State University, trabalhando com modelagem de distribuição de espécies do cerradão. Atualmente, ele está envolvido em pesquisas sobre transformação da paisagem e sistemas socioecológicos, sob a perspectiva da diversidade biocultural, ecologias emergentes e agências não humanas. A Ecologia Histórica e a Geografia Ambiental são campos que auxiliam na abordagem de questões relacionadas à interação entre cultura e natureza no contexto da Conservação da Mata Atlântica. Suas áreas de interesse em pesquisa incluem: Biogeografia e Sistemas Socioecológicos, História da Paisagem, Ecologia Histórica, Ecologias Urbanas e Emergentes e a Relação Sociedade-Natureza.
É professor do quadro complementar do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio. Doutor em Geografia pela PUC-Rio. Mestre em Geografia pela PUC-Rio. É bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). É um dos coordenadores do Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica (LaBEH). Tem experiência nas áreas de Biogeografia, Geografia Histórica, História Ambiental e Ecologia Histórica. Atualmente sua pesquisa foca na formação de paisagens transatlânticas durante o período colonial e imperial no sudeste brasileiro, mais especificamente de pastagens, e as inter-relações entre humanos, gramíneas africanas e animais pastadores. Tem interesse em agências humanas e não-humanas, debates antropocênicos, domesticação de plantas e animais, domesticação da paisagem, transferência de plantas em uma perspectiva histórica, e savanização da Mata Atlântica contemporânea.
Pós-doutorando em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), possui formação acadêmica que inclui doutorado em História moderna e colonial pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestrado em História social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialização em História do Brasil pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP), além de graduação em História pela Universidade do Grande Rio (Unigranrio). Com mais de 15 anos de experiência nos ensinos fundamental, médio e superior, a atuação profissional é centrada em estudos interdisciplinares que integram História e Geografia, abordando temas como navegação de cabotagem, economia, escravismo, caminhos de comércio, cartografia, ecologia histórica, geo-história, cultura afro-brasileira e a história dos africanos no mundo atlântico. Atualmente, participa das atividades do LABEH: Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-RIO, desenvolvendo pesquisa que visa analisar a paisagem colonial e a memória das dinâmicas socioespaciais dos antigos caminhos, quilombos e a navegação de cabotagem na bacia do rio Estrela-Inhomirim, situada no antigo Recôncavo da Guanabara.
Doutorando, Mestre (2022) e Bacharel (2018) em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Também é Mestre (2024) em Ecoturismo e Conservação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Participa como pesquisador associado do Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica (LaBEH/PUC-Rio) e pesquisador colaborador do Observatório de Parcerias em Áreas Protegidas (OPAP). Ocupa uma das cadeiras do Conselho Consultivo do Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela (REVISEST). Foi assistente de projeto no Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS) (2023) e assessor de mídias digitais e fotógrafo do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio (2019-2023) e responsável pela campanha de divulgação do primeiro Mestrado Profissional em Ciência da Sustentabilidade do Brasil (2022-2023), na PUC-Rio. Atualmente vem desenvolvendo uma Matriz de Avaliação de Trilhas em Unidades de Conservação, uma ferramenta voltada ao apoio do manejo de trilhas e gestão de uso público em áreas protegidas. Além disso, também possui experiência e interesse em estudos que tratem de Caminhos Antigos, Legados Socioecológicos, Geografia Histórica, Divulgação Científica, Ecoturismo e Gestão de Uso Público em Unidades de Conservação.
Possui Graduação em Arquitetura da Paisagem - Università degli Studi di Roma La Sapienza (2009). Possui Mestrado em Arquitetura da Paisagem - PROURB, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), Universidade Federal Rio de Janeiro (UFRJ)(2013) E' doutoranda em Geografia e Meio Ambiente pela Pontificia Universidade Catolica do Rio de Janeiro (PUCRio) onde pesquisa a relação entre plantas e pessoas no contexto das religiões de matriz africana no Brasil e Europa. E' sócia e coordenadora do escritório de paisagismo e urbanismo "Embyá, paisagens e ecossistemas". Entre os projetos de grande escala tem coordenado: o Projeto Executivo do Parque Olímpico do Rio de Janeiro, o Corredor Verde Recreio, o Jardim Etnobotânico de Salvador, o Plano Municipal de Mata Atlântica de Salvador, o Projeto de Restauro dos jardins do Museu Nacional do Rio de Janeiro, o projeto de 3 parques públicos no Rio de Janeiro (Parque Pavuna, Parque Inhaúma, Parque Costa Barros) e São Gonçalo (Orla das Pedrinhas). E' também projetista de jardins residenciais, parques públicos, estudos de viabilidade ambiental e planejamentos territoriais, urbanismo ecologico e infraestrutura verde, se destacando pela experiência em projetos de restauro de jardins históricos. Tem experiência em acompanhamento tecnico de obras e execução de jardins de diferentes escalas e tipologias. Recentemente, cruzando pesquisas académicas e atividade profissional, tem trabalhado com projetos de etnopaisagens buscando valorizar conhecimentos etnobotânicos e praticas de trabalho colaborativas.
Geografo (Licenciado e Bacharel) e Mestre em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), é pesquisador do Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica (LaBEH). Na pós-graduação, desenvolveu pesquisa sobre as paisagens espirituais. Em seu estudo, busca compreender a relação das Umbandas e Candomblés com a mata, em que investiga a associação entre o valor simbólico de elementos físico-biológicos sagrados e as práticas rituais nas florestas. Em sua monografia, intitulada "Sobre as camadas sutis da paisagem: Valores e usos rituais da floresta da Serra da Estrela, Magé -RJ", também averiguou a relação do grupo Neopentecostal Assembleia de Deus com a floresta. Possui interesse nas áreas de Ecologias Espirituais, Ecologia Histórica, Geografia Histórico-Cultural e, de maneira mais ampla, em discussões sobre a problemática das relações naturezas-culturas no Antropoceno.
Geógrafa formada na PUC-Rio e graduanda em Filosofia pela UFRJ. É interessada pelas relações simbólicas milenares que existem entre a(s) humanidades e a natureza. Tem se aprofundado nas diretrizes e práticas da agrofloresta e agricultura sintrópica há 4 anos. Busca investigar as conexões entre as plantas medicinais_mulheres_e florestas
Bacharel em Geografia e Meio Ambiente pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2023) onde foi bolsista de iniciação cientifica pela FAPERJ (Fundação de apoio a pesquisa do Estado do Rio de Janeiro). Foi bolsista DTI-C do CNPq (2023) dentro do Programa Memória e Inovação nas Ciências Humanas e Sociais (COCHS) vinculado ao laboratório de Economia Criativa da Escola Superior de Propaganda e Marketing. Atualmente é mestrando do programa de Pós-Graduação de Geografia pela PUC-Rio, sendo bolsista do CNPq. Participa como pesquisador associado do Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica (LaBEH), da PUC-Rio. Possui experiência e interesse em estudos relacionados a Ecologia Histórica, Ecologia de Paisagem, História Ambiental, Sensoriamento Remoto e as múltiplas relações entre sociedade e natureza.
Graduando de Geografia na PUC Rio. Atualmente busca aprofundar seu conhecimento sobre a natureza, como é a relação com a sociedade e como isso é refletido no espaço.
Graduada em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e atua como técnica em arquivo no Museu da Justiça. Participa como pesquisadora voluntária do Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica (LaBEH) da PUC-RIO, e tem interesse de pesquisa sobre a marginalização de plantas sagradas na América Portuguesa.
Colaboradores
Arquiteto e Urbanista formado na Universidade Santa Úrsula (1991) Mestre em Arquitetura Paisagística pelo PROURB/FAU/UFRJ (2020) Professor do Atelier Integrado de Projeto Arquitetônico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atua nas áreas de Desenho Urbano e Projetos de requalificação urbana. Desde 2017 é sócio do Projeto Mão Na Jaca, onde atua em ações de educação socioambientais para a promoção de maior interação da população com a natureza urbana, inclusive atuando junto a unidades de conservação públicas com o intuito de rever e ampliar as possibilidades de interaçãoda população até mesmo com as Unidades de Conservação Integral (UCIs).
Possui graduação em Ingeniera Agrónoma en Producción pelo Instituto Tecnologico Y de Estudios Superiores de Monterrey (2003), mestrado em International Master in Rural Development - Ghent University, doutorado em Biodiversidad: Conservación y gestión - Universidad de Alicante (2014) e pós doutorado na PUC-Rio. Tem experiência na área de Desenvolvimento Rural, Ecologia e Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: ordenamiento, empresas sustentáveis, indicadores de sustentabilidade e história ambiental
Mestra em Geografia e Meio Ambiente pela PUC-Rio e bacharel em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante a graduação se dedicou a extensão universitária em projetos de Educação Ambiental e Agroecologia. No mestrado focou sua pesquisa na transformação da paisagem de um trecho de Mata Atlântica na perspectiva da História Ambiental e Ecologia Histórica. Seus interesses se debruçam sobre gestão integrada da paisagem rural, recuperação da vegetação nativa e conservação através do uso da biodiversidade. Atualmente é pesquisadora de desenvolvimento sustentável no Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), onde elabora e executa projetos socioambientais relacionadas ao uso sustentável da terra e da biodiversidade.
Possui graduação em Government (Ciencias Politicas) e Global Health and Health Policy (Saúde Publico Global) da Universidade de Harvard (2014) em Cambridge, Massachussets. Estudante de mestrado professional da Programa de Pos Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável na Universidade Federal Rural de Rio de Janeiro. Tema de dissertação "Baixada Viva: Como um empreendimento com base na jaca verde pode implementar políticas públicas ambientais e de segurança alimentar na Baixada Fluminense" sob orientação Professora Katia Cilene Tabai. Atualmente é Coordenadora de Parcerias e Projetos do Instituto Sinal do Vale, um centro de sustentabilidade que trabalha na regeneração de florestas, sistemas alimentares, e comunidades. Responsável pela coordenação de parcerias institucionais internacionais e regionais com fundações, universidades, o governo municipal, empresas e ONGs. Responsável pela coordenação de projetos sócio-ambientais que promovem a geração de renda de jovens e regeneração das ecossistemas na Baixada Fluminense. Responsável pelo desenvolvimento do conteúdo, currículo, e implementação dos programas educacionais de sustentabilidade para estudantes internacionais e brasileiros.
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Fundação Educacional Rosemar Pimentel e mestrado em Ciências Ambientais e Florestais pela UFRRJ. Doutorado em Geografia com ênfase em Ecologia da Paisagem pela PUC-RIo, Atuou como professor de botânica no centro universitário Geraldo Di Biase de 1996 a 2021; professor docente 1 - Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisador colaborador do Instituto de Pesquisa Jardim Botanico do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamas, atuando principalmente nos seguintes temas: florística e Fitossociologia, História Ambiental, Ecologia da paisagem, diversidade florística, floresta atlântica e herbário.
Graduada, Mestre e Doutora em Geografia e Meio Ambiente pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com parte do doutorado na Escola de Ciências Ambientais da Universidade da East Anglia (UK). Tem experiência nas áreas de história ambiental, ecologia histórica, ciência do solo e restauração florestal da Mata Atlântica. Atuou e atua em projetos de caracterização de solos e avaliação/valoração de serviços ecossistêmicos de solos de sistemas agrícolas, pecuários e florestais, com foco especial para o carbono no solo. É pesquisadora no Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), professora no Mestrado Profissional em Ciência da Sustentabilidade da PUC-Rio, e integra os grupos de pesquisa: Gestão Integrada da Paisagem (PUC-RIO), Centro de Ciências da Conservação e Sustentabilidade do Rio (CSRio) e o Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica (LaBEH).
Antigos integrantes
Antonia Mahr
Graduanda em Geografia
antoniamahr2@gmail.com





























